segunda-feira, 28 de abril de 2014

Se ela tivesse dito não

Se no dia que eu disse sim, ela tivesse dito não, eu não sentiria tanta saudade.
Se quando eu abri meus braços, ela não tivesse me prendido tanto, eu não acordaria abraçando o edredom.
Se ela não me olhasse com tanta ternura, não me entorpecesse com seu perfume, se o beijo não fosse tão doce.
Não fossem as mãos fortes e delicadas, não fosse o riso, o sorriso, os olhos miúdos ao acordar.
Se ela tivesse dito não.
Se ela tivesse dito não meu coração não doeria de saudade e o ar não faltaria a cada ausência.
Mas se ela tivesse dito não, eu não estaria aqui, não teria planos ou objetivos a alcançar.
Se ela tivesse dito não, eu não a teria.
E é só porque ela disse sim, que eu continuo a acreditar.
Porque quando eu disse sim para ela, ela disse sim pra mim.

As mulheres da minha vida

São e foram tantas. E quem disser que elas não têm importância, estará mentindo ou enganado. Nascemos delas, passamos grande parte da vida perto delas e ainda que não guardemos as melhores impressões, em algum momento havia pelo menos uma delas presente. Uma mulher, várias mulheres, as mulheres...

Mães, avós, professoras, amigas, quem sabe a tia da quitanda e porque não as amantes? Mulheres que cruzam nossos caminhos, que ficam por uma vida inteira, que ficam por um tempo, que ficam pelo momento de um beijo. Mulheres...

Há quem as julgue complexas e incompreensíveis. Eu as julgo como humanas e todos os seres humanos são assim. E assim o são, porque são sempre únicos e insubstituíveis. E assim foram as mulheres que passaram por mim. Assim são mulheres que deixam sorrisos guardados, lembranças, cicatrizes. As que incomodam e as que encantam. As mulheres que criei. As mulheres da minha vida.